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sexta-feira, 27 de março de 2015

Tony Hawks Pro Skater HD Dicas e manobras Ps3

Dicas Tony Hawks Pro Skater HD

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Nostalgia máxima: se você é jogador old-school, essa é principal sensação que vai sentir ao jogar "Tony Hawks Pro Skater HD", releitura em alta definição que traz as principais localidades e atletas dos dois primeiros games da franquia de skate muito popular no final dos anos 90 e começo dos anos 2000.
Tony hawks pro skater-ps3
Tony Hawks pro skater

Produzida pela Robomodo e distribuída pela Activision, a compilação remete totalmente aos games do PSOne: controles simpes, desafios, skatistas, cenários, dificudades, manobras mirabolantes, combos destruidores e especiais. Existem algumas diferenças e até mesmo novidades, é claro. Mas você só vai ficar sabendo quais são se visitar as próximas páginas da análise, a seguir. Divirta-se!  

Jogabilidade + multiplayer

A série "Tony Hawk's Pro Skater" nunca apresentou um enredo propriamente dito, que explicasse o porque da frenesi nas manobras radicais vistas na tela. E nem precisa. Afinal, é um jogo de esporte mais livre - com foco apenas no cumprimento de objetivos específicos - e que não faz questão de fazer o jogador perder tempo com ladainhas e detalhes desnecessários. Por isso, pularei este quesito, já que não faz sentido analisá-lo juntamente com os outros.
Mas a jogabilidade será, sim, discutida (óbvio). E começo avisando que, se você já é "panela velha" na franquia, saiba que aquilo que você jogou há mais de uma década atrás continua funcionando exatamente da mesma forma e a fórmula está tão divertida quanto antes. Os comandos permanecem super responsivos e fáceis de manejar, tornando a realização das centenas de manobras muito simples e extremamente recompensadoras (principalmente se você encaixa um Perfect e acumula uma pontuação monstra!).



Tony hawks pro skater ps3
Tony Hawks Bs crooked
Como cada uma das direções do direcional e cada um dos botões do controle serve para uma manobra diferente, basta começar a fazer combinações de cada uma delas para alcançar resultados cada vez melhores e mais complicados. Uma vez que pegar o "jeitão", começar a engrenar nos grinds (delizamentos) e emendar com os manuals (equilíbrio com skate inclinado), poderá fazer sequências destruidoras e seus resultados serão ainda maiores (claro que com desfalque e sensibilidade cada vez maior de equilíbrio). E, acredite, você terá que dominar todas as opções para conseguir vencer os desafios mais cabulosos.

E eles são muitos e remetem exatamente aos primeiros jogos: coletar as letras SKATE, acumular as pontuações necessárias (divididas por graus de dificuldade), encontrar o DVD secreto (as antigas fitas VHS foram substituídas por uma mídia mais atual), coletar todas as cédulas de dinheiro e realizar muitos objetivos específicos de cada um dos estágios, também retirados das primeiras versões. São eles: Warehouse, School II, The Hangar,Mall, Venice Beach, Downhill Jam, Marseille. É a partir do cumprimento das tarefas que se progride no game, ganha-se dinheiro e, com isso, pode-se compras atributos para incrementar as habilidades do seu skatista. Isso é importantíssimo para prosseguir sem muitos problemas.

Os personagens (skatistas/atletas) presentes nessa releitura são Tony Hawk, Rodney Mullen, Lyn-Z Adams, Eric Koston, Andrew Reynolds, Nyjah Houston, Chris Cole, Riley Hawk, Jake Harrison e Emily Westlund (onde Bob Burn Bucky, Lasek e Chad Muska foram parar?). Da mesma forma que os games anteriores, todos têm comandos específicos que acionam manobras essenciais. Será preciso abusar da combinação desses especiais, juntamente com os outros comandos, para aumentar suas chances de sucesso nos objetivos mais tensos. E uma vez terminada a campanha principal (Carrer Mode), surgem mais opções de jogo, como o Single Session (2 minutos para radicalizar), Free Skate (tempo infinito para fazer o que quiser pelos estágios), Hawkman (colete todas as esferas coloridas respeitando os requisitos), Big Head Survial (cabeça do skatista vai enchendo progressivamente até explodir, sendo necessário realizar manobras diferentes para diminuí-la) e Projectives (5 objetivos mais difíceis com tempo máximo de 1 minuto para cumpri-los).

Esses mesmos modos, inclusive, aparecem também no multiplayer online que, aqui, até resgatam um pouco do divertimento do modo para um jogador, mas logo acabam cansado porque se tornam repetitivos e não apresentam diferenciações para impulsionar a competição em rede. Por vezes, também, é até mesmo difícil encontrar outros competidores online aleatoriamente, a menos que você faça parte de fóruns de games ou grupos dedicados a caça de troféus e combine partidas mais particulares.

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Tony hawks manobras 
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Agora um ponto que não posso deixar de mencionar é a constante sensação de dúvida de que ou piorei significativamente nos controles ou a dificuldade de emendar manobras e aumentar os multiplicadores da pontuação aumentou um pouco. Uma ou outra, não sei exatamente diferenciar. Mas tenho a impressão de que seja uma soma de ambas pois, as vezes, uma manobra mais arriscada não registra totalmente e, consequentemente, a pontuação não é tão alta quanto realmente deveria ter sido. Parece que há uma limite de respostas na mecânica do game e no apertar dos botões que não existia anteriormente, e que, agora, tenta colocar a série com os "pés um pouco mais no chão". Mas não se engane: ainda assim, é possível fazer combinações muito elaboradas e cheias de estilo, no melhor estilo tradicional e bem exagerado de "Tony Hawks Pro Skater".

Gráficos + Áudio
No visual, "Tony Hawks Pro Skater HD" também não faz feio. Os cenários têm detalhes bem ressaltados e, agora, com os retoques da alta definição, tudo parece mais vivo e bem melhor composto por cores. As texturas também seguem a mesma fórmula e são muito bem empregadas, embora apresentem alguns defeitos perceptíveis, como demora no carregamento em algumas áreas e pixelagem às vezes excessiva nas roupas e no rosto de alguns skatistas. Não é algo que chega a comprometer a diversão final, obviamente.

Os estágios também possuem um campo de visão um pouco mais ampliado: é possível enxergar mais ao longe e visualizar melhor o que te espera pela frente. Isso facilita no planejamento das manobras e a conhecer o tipo de terreno que irá enfrentar para encaixar as melhores sequências. Além disso, a iluminação também convence bastante e destaca bem os períodos de manhã, tarde e noite das fases. O por de sol em Marseille ou a tarde ensolarada de Venice Beach expõem muito bem essa sensação.

Com, relação ao áudio, não se preocupe: as músicas clássicas que mais se destacavam nos dois primeiros games estão de volta. É impossível não destacar a presença de "Superman" (da banda Goldfinger): a nostalgia no sentido mais puro da palavra toca as suas veias de uma maneira um tanto rara e profunda (isso até pode ser mero exagero, mas eu realmente me senti assim ;p). A novidade aqui é que apenas metade das composições vêm dos games anteriores. As restantes são estreantes e incluem canções dos gêneros rock, punk rock, rock alternativo, grunge como "The Bomb", "We the People", "Teenage Blood" e "USA", entre outras.

Conclusão
"Tony Hawks Pro Skater HD" é uma belíssima oportunidade para relembrar o que havia de melhor nos dois primeiros clássicos da série esportiva da Activision. A nostalgia é tanta que, se você for da velha guarda, vai fazer questão de completar novamente todos os objetivos simplesmente por puro ego old-school. Se for da nova guarda, é a chance de conhecer um pouco mais da franquia que um dia já ditou as regras do gênero, mas que hoje não passa de um amontoado de títulos sem graça. 

Além disso, também considero necessário destacar que faltou um pouco de conteúdo a essa compilação. Tudo termina um bocado rápido demais. Por isso, questiono: por que não incluir mais cenários conhecidos desses mesmos jogos, e incluir novos desafios, variar em outros ou, ainda, estender a releitura a "Tony Hawk's Pro Skater 3", o terceiro episódio também lançado no PSOne? Além de mais opções, a longevidade do pacote teria seu preço (US$ 15) bem melhor justificado. 
Tony Hawks

Ainda assim, finalizo salientando que o investimento é bastante válido e "quebrar" o joystick na busca pelo 100% continua superdivertido, quase da mesma forma que há poucos mais de uma década atrás.


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