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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain - Análise

Em Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, a jogabilidade é dona e senhora de uma experiência fantástica que vê as complexas linhas narrativas da série serem relegadas para um plano secundário.

Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain - Análise

Quando no futuro se fizer uma viagem histórica e educativa pelos meandros da indústria dos videojogos e pelas suas origens, uma das obras que merecerá certamente um enorme destaque será Metal Gear Solid. Tendo-se estreado no mercado em 1998, na velhinha PlayStation, e apresentando-se já como a terceira entrada da saga, o título protagonizado por Solid Snake pode perfeitamente ser considerado como a porta de entrada deste meio de entretenimento nas experiências ditas cinematográficas.

Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain - Análise

Quase duas décadas depois, a série criada por Hideo Kojima continua tão popular e relevante como nos seus primórdios e, mais do que limitar-se a jogar pelo seguro com sequelas constantes e que pouco ou nada fazem para refrescar a experiência, procura reinventar-se a cada nova iteração, aproveitando as lições retiradas pelos seus produtores do que de melhor se faz na indústria atualmente. Sim, uma das vantagens dos longos ciclos de produção das obras Metal Gear Solid é precisamente a possibilidade de adaptar a obra a um contexto mais atual, impedindo-a de ficar presa no passado.

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain é um sinal óbvio disso mesmo, representando um passo em frente em praticamente todas as componentes que servem de alicerce à experiência que pretende oferecer a todos aqueles que esperaram vários anos pelo novo capítulo da série para as consolas caseiras. O salto para um gigantesco mundo aberto é apenas uma das novidades de uma obra em que uma icónica caixa de cartão se revela como uma das poucas heranças deixadas pela jogabilidade dos títulos anteriores e que regressam com igual importância naquela que é quinta entrada numerada da saga de ação furtiva.

Apesar de chegar ao mercado como o sucessor de Guns of the Patriots, The Phantom Pain é uma sequela direta de Peace Walker, originalmente exclusivo da PlayStation Portable que por esse motivo acabou por passar ao lado de muitos jogadores, colocando novamente no papel de protagonista Big Boss, o herói transformado em vilão com o avançar dos eventos da saga. Com início logo após os eventos bombásticos da missão principal de Ground Zeroes, o lendário espião acorda finalmente de um coma de nove anos e regressa a ação para mais uma vez reconstruir Outer Haven e colocar um fim à Cipher, organização responsável pela sua destruição no prólogo lançado no início do ano passado.

Não me querendo alongar demasiado relativamente aos detalhes da narrativa, quero desde já garantir que, ao contrário do que se verificou com Metal Gear Solid 4, não é necessário um conhecimento muito aprofundado sobre o complexo e — não raras vezes — confuso arco narrativo que liga todas as obras. Isto significa que mesmo novos jogadores da série serão capazes de retirar o máximo proveito da sua experiência e não será certamente por desconhecimento ou falta de informação que se sentirão perdidos na história do título.

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